Web3 é um termo que chamou a atenção do mainstream no ano passado, referindo-se a uma nova iteração da Internet, onde a descentralização é um dos princípios fundamentais.
Isso significa que os usuários podem acessar qualquer plataforma e trocar valores livremente sem ter que lidar com terceiros centralizados.
À medida que as conversas sobre a tecnologia Web3 continuam, novas plataformas blockchain estão entrando no setor com o objetivo de construir a estrutura para esse ecossistema emergente.
Uma dessas plataformas é a PIP, que visa adicionar uma camada Web3 aos sites tradicionais, além de permitir uma maneira mais fácil de os usuários transferirem valor entre si. Vamos dar uma olhada no PIP, seus recursos e como ele funciona.
O PIP é um protocolo de pagamento criptográfico que visa trazer a funcionalidade Web3 para produtos Web2 tradicionais. Uma maneira pela qual planejam fazer isso é permitir que os usuários enviem e recebam pagamentos criptográficos em plataformas como Twitter, Medium e Facebook, bem como comprem ou vendam cripto.
O protocolo é construído no Solana e funciona conectando vários protocolos baseados em blockchain a sites Web2 tradicionais.
O protocolo atua como uma ponte entre sites tradicionais e protocolos baseados em blockchain, adicionando uma camada adicional sobre sites tradicionais por meio de uma extensão de navegador, tags de usuário e botões.
Essa camada adicional é o que possibilita aos usuários interagir com protocolos baseados em blockchain por meio de sites tradicionais.
Os recursos da plataforma PIP incluem um perfil (via PIP.ME) que permite aos usuários coletar pagamentos e exibir ou vender NFTs. Este perfil é basicamente um link ou tag que os usuários podem postar em seu perfil ou enviar aos usuários para receber pagamentos.
O recurso visa facilitar o recebimento de pagamentos pelos usuários sem a necessidade de lidar com longos endereços criptográficos.
Em alguns casos, endereços típicos podem levar a erros do usuário devido à longa sequência alfanumérica de caracteres que os compõem. Em vez disso, os detalhes da carteira (endereço, etc.) são mantidos na carteira do usuário e o perfil vincula a carteira ao perfil do usuário.
Os perfis de usuário são compatíveis com carteiras móveis e o Solana Pay é usado para processar transações feitas por meio dos perfis de usuário.
O protocolo também possui uma extensão de navegador que adiciona uma camada de pagamento em sites suportados, permitindo que os usuários aceitem pagamentos em seus canais sociais, por exemplo, YouTube, Medium, Facebook, etc.
A extensão funciona no Chrome, Brave, Edge e Opera. A extensão verifica as páginas em busca de botões de pagamento ao acessar sites e plataformas sociais compatíveis.
Conforme mencionado anteriormente, a plataforma usa tags no lugar de endereços de carteira para facilitar o envio e recebimento de pagamentos pelos usuários. Por exemplo, os usuários podem definir suas tags como user@pip ou user@solana para ajudar a evitar erros ao aceitar pagamentos.
Os usuários podem colocar as tags em seu site ou digitá-las em um tweet ou atualização de status. Assim que outro usuário passar o mouse sobre esta tag (com a extensão do navegador habilitada), uma caixa de pagamento será ativada, possibilitando que os usuários enviem e recebam pagamentos por meio da tag.
A plataforma PIP possui um token de utilitário nativo chamado PIP que é usado em sua rede. As principais funções do token incluem:
PIP é um protocolo que permite aos usuários criar perfis Web3 e trocar valor em sites tradicionais (ou seja, Facebook e YouTube) via blockchain, usando extensões de navegador e perfis de usuário com tags mais fáceis de entender no lugar de endereços.
À medida que o espaço Web3 amadurecer, será interessante ver como os usuários interagem uns com os outros no ecossistema Web3.